segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Resumo - Via das pentoses-fosfato

A via das pentoses também conhecida como desvio da hexose-monofosfato ou via do 6-fofogliconato, ocorre no citosol da célula especialmente em alguns tecidos como eritrócitos e tecido adiposo, glândulas mamárias de lactantes e cristalino dos olhos. Esta via é uma via alternativa de oxidação de glicose-6-fosfato, que leva à produção de 3 compostos, a ribose-5-fosfato, CO2 e o NADPH.
A ribose-5-fosfato, produto da reação da ribulose-5-fosfato com a enzima ribulose-5P isomerase, é a pentose constituinte dos nucleotídeos, que vão compor os ácidos nucleicos, e de muitas coenzimas, como o ATP, NADH, FADH2 e coenzima A.
O NADPH que atua como coenzima doadora de hidrogênio em sínteses redutoras, redução da molécula de glutationa-peroxidase  e em reações para proteção contra compostos oxidantes como o citocromo.p.450 monoxigenase, NADPH-oxiase do processo de fagocitose,  na seintese de ácido nítrico (fator relaxante do enotélio).
Ocorre em duas etapas: 1) A etapa irreversível  e 2) etapa reversível :
A primeira eta procede da seguinte maneira: A glucosa-6-(P) es convertida en 6 fosfo delta gluconolactona por acción de la enzima glucosa-6-(P)deshidrogenase. Nessa reação, uma molécula  de NADP se convierte en NADPH.H+. No passo seguinte há a hdrólise desta lactona pela lactonase e produz  ácido 6 fosfoglucónico. Una descarhoxilación con la participación de la enzima 6 fosfogluconato deshidrogenasa produz  ribulose 5-(P) e se forma outra molécula de NADPH.H. Na segunda etapa do processo.
Na segunda etapa do processo a fosfopentose-isomerase interconverte em duas pentoses: a ribose-5 fosfato e ribulose 5 fosfato. As reações subsequentes se caracterizam pela interconversao de monossacaride de número de átomos de carbono distintos. Nessa etapa são fundamentais 2 tipos de ezimas que catalizam a transferência de moleculas de 2 e 3 carbonos. A transcetolase (2) e a transaldolase(3).
A utilização da glicose-6-fosfato pela via das pentoses ou pela glicólise vai depender das relações ATP/ADP e NADPH/NADP existentes nas células.
Quando a relação ATP/ADP é baixa, a glicose vai ser degradada pela via glicolítica, produzindo ATP; não vai ocorrer a síntese de ácidos gordos e a relação NADPH/NADP é alta, inibindo a via das pentoses.
Mas se a relação ATP/ADP é alta, a via glicolítica fica inibida e a síntese de ácidos gordos é favorecida, consumindo NADPH e eliminando a inibição das desidrogenases.
Portanto quando a carga energética das células é alta, o consumo de glicose-6-fosfato pela via das pentoses é favorecida.
A via das pentoses é ativa quando as taxas glicémicas são altas; os níveis altos de insulina resultantes acarretam, no tecido adiposo, aumento da permeabilidade à glicose e, no fígado, intensa síntese de glicocinase. Essas duas condições propiciam a síntese de ácidos graxos, que também é estimulada pela insulina. Então: A entrada de Glicose-6-P na via glicolítica ou na via das Pentoses-fosfato é basicamente determinada pelas concentrações relativas de NADP+ e NADPH.

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